quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Amizade...

Amigo é aquela pessoa que o tempo não apaga,
que a distância não esquece,
que a maldade não destrói.

É um sentimento que vem de longe,
que ganha lugar no seu coração
e você não substitui por nada.

É alguém que você sente presente,
mesmo quando está longe...
Que vem para o seu lado quando você está sozinho
e nunca nega um sentimento sincero.

Ser amigo não é coisa de um dia,
são atos, palavras e atitudes
que se solidificam no tempo
e não se apagam mais.
Que ficam para sempre como tudo que é feito
com o coração aberto



Obrigado aos meus amigos verdadeiros ;)

É a ti...

É a ti, que gostas de ler
em silêncio
o que em silêncio sinto
e escrevo,
que venho dizer adeus!

Gostei de te ter por companheiro
desta viagem curta,
mas o meu apeadeiro é este!

Esperam-me as palavras cruas,
a fermentar no âmago do meu ser
e não posso deixá-las aferrolhadas nas grades
de prisões bafientas
onde a luz só entra coada
pelos panos cinzentos
de guardiões sem aura!

Vou...
E a ti que me fizeste companhia
só posso convidar para a minha sala
de estar!

Se apareceres,
servir-te-ei um cálice de poesia
sem vestes de arroubo,
mas feita com o amor que trago
desde o berço!




Acredite sempre em si...

Nunca te deixes vergar,
mesmo quando o peso fôr
maior do que a força
que te possa impelir para continuar...


Depois da noite, vem o dia!
Depois da dor, floresce a alegria!
Depois da tempestade, chega a bonança!
Depois da vida, chegará a morte?
Ou a eternidade?



quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A Vida

A vida, acredita, não é um sonho
Tão negro quanto os sábios dizem ser.
Frequentemente uma manhã cinzenta
Prenuncia uma tarde agradável e soalhenta.

Às vezes há nuvens sombrias
Mas é apenas em certos dias;
Se a chuvada faz as rosas florir
Ó porquê lamentar e não sorrir?
Rapidamente, alegremente
As soalhentas horas da vida vão passando
Agradecidamente, animadamente
Goza-as enquanto vão voando.
E quando por vezes a Morte aparece
E consigo o que de Melhor temos desaparece?
E quando a dor se aprofunda
E a esperança vencida se afunda?
Oh, mesmo então a esperança há-de renascer,
Inconquistável, sem nunca morrer.
Alegre com a sua asa dourada
Suficientemente forte para nos fazer sentir bem
Corajosamente, sem medo de nada
Enfrenta o dia do julgamento que vem.
Porque gloriosamente, vitoriosamente
Pode a coragem o desespero vencer.
Emile Bronte, 1818-48, escritora inglês, Life